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APOIO PSICOLÓGICO AO DOENTE TERMINAL E FAMILIARES

A morte é um tema massivamente evitado e reprimido em nossa sociedade, agimos o tempo todo negando sua existência num mecanismo de defesa ingênuo, fugindo de uma realidade que visita inevitavelmente a todos.
Por isso muitas vezes a morte nos surpreende e nos impacta quando acontece com pessoas queridas e ficamos totalmente perdidos com o que fazer na situação eminente dessa possibilidade…
Lutamos a qualquer custo para manter a vida daqueles que amamos, sem muitas vezes compreender o que é realmente melhor para a pessoa e nos tornamos cegos, tomando muitas vezes atitudes que criam uma fantasia ilusória de vida ininterrupta.
Quando as pessoas se aproximam do fim de suas vidas, elas e suas famílias comumente precisam enfrentar tarefas e decisões que incluem uma ampla gama de opções que vão desde algo simples a situações extremamente complexas.
Essas questões podem ser práticas, psicossociais, espirituais, legais, existenciais, ou de natureza médica. Por exemplo, pessoas com doenças terminais e suas famílias são confrontadas com escolhas sobre o tipo de cuidador e o tipo de ajuda que eles querem ou precisam.
Cada vez mais no mundo ocidental o doente terminal é fadado a terminar seus dias em um ambiente de tratamento institucional, em um hospital cercado por equipamentos de última geração e de pessoas estranhas, afastados de seu lar, de seus queridos e do ambiente onde viveu sua história.
Creio que está na hora de permitir que as pessoas que estão morrendo possam fazer suas escolhas sobre o grau desejado de envolvimento da família, na forma de cuidado e na tomada de decisão sobre seus últimos dias. Eles podem e devem fazer escolhas sobre como gastar seu tempo limitado e o que resta de sua energia.
Alguns podem querer refletir sobre o sentido da vida, e alguns podem decidir fazer uma revisão da vida ou em seus últimos momentos lidar com experiências inacabadas psicologicamente.
Alguns podem querer participar no planeamento de rituais espirituais e/ou religiosos antes ou depois da morte.
O fato é que este momento é um momento de transição importante e todo apoio deve ser dado ao doente terminal e também aos seus familiares para que possam passar por essa transição com a serenidade e com a amorosidade que ela assim requer.
Da mesma forma que para nascer uma equipe multifuncional (médicos, psicólogos, doulas, enfermeiras, etc.) apoia e sustenta a família do novo ser que vai chegar, assim também precisamos oferecer toda a condição de paz e harmonia para aquele que vai partir.
Geralmente, nosso medo da morte é pouco saudável e pouco realista: “Não quero ver ninguém morrer, por isso, vou ignorar o assunto, negá-lo, ou ao contrário ficar morbidamente obcecado por ele e pensar que a vida é algo sem sentido”.
Um medo saudável da morte seria o medo de morrer despreparados, pois este é um medo pelo qual podemos fazer algo a respeito, um perigo que podemos evitar. Se nós temos esse medo realista, essa sensação de perigo, somos encorajados a nos preparar para uma morte pacífica e bem sucedida e também nos tornar cada dia mais inspirados a aproveitar ao máximo a nossa vida humana muito preciosa em vez de desperdiçá-la.
Quando a morte vier, se estivermos preparados e amparados, nós realmente vamos sentir como uma criança voltando para a casa de seus pais, e faremos a passagem com alegria e sem medo!
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